A confraternização

quarta-feira, 31 de março de 2010

Como eu já disse, nada de despedidas! Por isso prefiro chamar de 'confraternização' o que rolou ontem! Minha prima e meu amigo, dupla massa de cantores - Júnior e Flávia - cantaram num barzinho bacana que tem aqui no bairro. Muita gente querida estava presente...
Obrigada!
Próximo post deve rolar umas fotinhas legais de ontem!
O que vale hoje é a letra da música aí embaixo! Eles cantaram ontem, e além de mandar super bem, conseguiram me emocionar (p.s. mas não chorei).
Acho que depois de ler, vai dá p entender o porquê!
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À Francesa
Claudio Zoli
Meu amor se você for embora
Sabe lá o que será de mim
Passeando pelo mundo a fora
Na cidade que não tem mais fim
Hora dando fora hora bola
Um irresponsável pobre de mim

Se eu te peço para ficar ou não
Meu amor eu lhe juro
Que não quero deixá-la na mão
E nem sozinha no escuro
Mas os momentos felizes
Não estão escondidos
Nem no passado e nem no futuro

Meu amor não vai haver tristeza
Nada além de fim de tarde a mais
Mas depois as luzes todas acesas
Paraísos artificiais
E se você saísse à francesa eu viajaria muito mais muito mais
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Até...
;)

Cinco dias

domingo, 28 de março de 2010

Hoje, domingo, 28 de março. Pensei em várias formas de começar o texto. Descobri que não há forma para falar de sentimento. Agora, precisamente, 22:12h. O pensamento que não saiu um minuto da minha mente esse fim de semana foi: “Meu último sábado e domingo no Brasil”. Ponto. Não sei mais o que se passa, ainda não é possível definir.

É... já estou com saudades sim, e por várias vezes, precisei me concentrar e conter o choro, não por vergonha, mas porque a vontade de estar junto, de aproveitar, sentir, cheirar, saborear, isso sim para mim era válido é único. Impressionante como as coisas tem mais valor quando sentimos que há uma perda, ou, como no meu caso, ‘um leve afastamento’, não é mesmo? Tudo faz mais sentido, até o banho gelado tem um ‘quê’ de satisfação.

Os três últimos dias tiveram um gosto diferente. Cada sorriso e olhar foram diferentes. Dói e me faz feliz de um jeito incomensurável. A contradição explícita dos sentimentos me assusta um pouco, e se é tão confuso, tenho que confessar, também me seduz.

Agora, 22:41h, acho que preciso parar, caso contrário, emoção demais pode se transformar em falta de coesão. Falta de coesão? Não, nos meus textos não! Fico por aqui e resumo toda minha confusão em uma única frase: Eu amo, e é recíproco...sem mais delongas.

Até breve...
;)

Liberdade de expressão?

segunda-feira, 22 de março de 2010

Hoje a tarde bateu aquela inspiração, sentei em frente ao notebook, pensei (e como pensei), aí resolvi escrever para o blog. Não passou da primeira linha...algumas idéias de misturaram, era papo para uns dois artigos e umas três crônicas.
Mais tarde, como qualquer outra segunda-feira, estava eu lá na sala com meus pais colocando um pouco de informação dentro da cachola, até que o meu celular nem um pouco escandaloso, com um sertanejo daqueles, toca. Era uma amiga – amiga-irmã, sabe? - indignada com um comentário deixado aqui no blog (realmente muito feio). O que eu fiz? Fiz não, estou fazendo...escrever!rs
E sabe...com todo ‘meu’ momento sentimental, minhas impulsividades e meus medos...Não, não fiquei revoltada, nem com raiva, muito menos chateada. Não quero dar explicações, nem apertar o botão de autodefesa ou ligar na sessão “Nayara opina”. Não quero abrir espaço para mais comentários do tipo, muito menos saber quem foi que o deixou, já que o mesmo foi anônimo. Acredito que o sentimento, preocupação e interesse para com a minha pessoa deve ser realmente muito forte, por isso a necessidade de entrar no meu espaço – mesmo sendo público -, ler meu texto, e então se expressar. Sinceramente, eu entendo, e me sinto agradecida por se dar o trabalho de ler cada texto, mas peço, não confunda liberdade de expressão com desrespeito ao próximo, ok?
Enfim, dentre tais acontecimentos, acabei pulando a melhor parte de tudo, porque de tanta inspiração na tarde de hoje?
Confesso, bateu um medo grande e minha cabeça se confundiu em alguns momentos, será que estou fazendo a coisa certa? Será que muita coisa vai mudar? BINGO! É esse o verbo...MUDAR! O medo maior é o da mudança. De repente, eu vou ser, literalmente, dona de mim. Nada de mamãe para fazer aquela comidinha gostosa, papai para liberar aquela graninha no fim de semana e irmã para dividir algumas tarefas chatas (e para implicar também né!?). Nada de carro a disposição, a ordem é usar tênis e gastar a canela. Roupa lavada e passada? Simmm, mas dessa vez, por mim! Responsabilidade de pagar contas? O que é isso? Minhas contas eram as roupas que eu comprava, agora a conta é do aluguel do apartamento. Ei, não, eu não sou fútil! Ter mãe e pai que fazem de tudo por nós, não é futilidade, é cuidado, comprometimento e principalmente, confiança. E esse último, se não existisse, nada que comentei anteriormente faria parte da minha realidade. Mas sabe, dentre todos os mil pensamentos de hoje, um detalhe(não entenda detalhe com um grau de importância menor, faça o inverso) me tranqüiliza...a OPORTUNIDADE! Muitos merecem, nem todos podem. Alguns podem, mas não merecem. Eu mereço e posso, e é por isso que vou fazer esse um ano virar mais 100 anos. Como? Agregando conhecimento, colocando toda a educação recebida em prática, acreditar mais e buscar ainda mais... A recompensa? O orgulho infinito que meus pais e amigos sentirão de mim quando os 365 dias passar...
...Existe coisa melhor?
Até a próxima ;)

Welcome!

sexta-feira, 19 de março de 2010

A exatos 15 dias da viagem resolvi fazer o meu blog.
Não é por modismo e nem por carência antecipada...eu só precisava ESCREVER!
Eis que a atual jornalista e futura moradora de Dublin entra no desespero. Um ano sem escrever?
Não que eu realmente fosse ficar um ano sem essa rotina de quase uma vida inteira – essa parte “de quase uma vida inteira” eu explico depois -, mas escrever para mim é diferente de escrever para um mundo – se é internet, é para o mundo.
Pois então, a rotina de quatro anos lendo, escrevendo e vendo o tempo inteiro o que é o jornalismo me deixou acostumada a amar cada dia mais a profissão, e ficar longe dela vai ser uma tortura. O blog veio para suprir um pouquinho disso, posso escrever, opinar, falar do meu, do novo, das frustrações, felicidades, um diário mesmo...aí que entra a parte do “quase uma vida inteira”.
Não sei com qual idade ao certo tive meu primeiro diário, aquele que a gente começa assim: “Meu Querido Diário...”, mas sei que foi nesse momento que descobri que escrever não era mais só para escola, trabalhos ou para cartinhas. Escrever fazia parte de mim, é um pedaço do ‘quem sou eu’, um pouco da minha essência e toda minha expressão, tendo em vista meu modo sorridente quando o mundo cai sobre mim.
Não sei se o número de postagens fará jus ao nome ‘diário’. Não quero me apegar a isso, não quero que isso aqui vire uma obrigação, quero que seja assim, bem do meu jeito, bateu a inspiração e pronto...20 minutos e eis um texto novo, assim tem um gosto melhor, é mais de coração, e se é MEU, só pode ser de CORAÇÃO!
Creio que a freqüência nas postagens vai acontecer de uma forma melhor quando eu estiver lá no frio, com coisas novas pra contar...afinal, existe momento melhor para escrever quando se há algo novo pra dizer ou um coração partido pra chorar?rs
Sou ótima para escrever crônicas quando estou revoltada ou meu coração está partido, mas é bom deixar claro, não estou revoltada e meu coração não está partido, só estou vivendo um momento novo... novo, viagem, entendeu?
Bom, acho que vou parar por aqui...
...espero que tenham gostado da idéia e acompanhem, os dias de frio e saudade estão chegando!
Até a próxima postagem...
;)